Vamos falar um pouco sobre a importância da oração na vida de um cristão. Ser cristão não significa apenas ser uma pessoa que segue um conjunto de regras determinadas e que vai a igreja aos domingos. Ser cristão é viver uma vida de comunhão com Cristo, falar com Ele, viver com Ele, e por Ele sempre em primeiro lugar, e para isso precisamos ter a prática da leitura da bíblia sagrada e da oração, a bíblia diz que devemos orar sem cessar, isso significa ter a mentalidade de Cristo. Vamos falar um pouco sobre a oração, o texto hoje é um pouquinho mais longo, pois é importante observar diversos pontos.
INTRODUÇÃO
A oração está entre as mais antigas práticas da humanidade, o que faz dela algo elementar e intuitivo. A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. De todas as criaturas de Deus, somente os seres humanos oram; a oração é estritamente pessoal. Ela é um dom de Deus para nós, o nosso elo com o Criador. A compreensão da natureza da oração e de sua importância para nos tonarmos representantes efetivos de Cristo é de
caráter indispensável para cada servo de Deus.
– DEFININDO A ORAÇÃO
Oração (Heb. Tefilah, gr. proseuchomai, e do latim oratiomen)- Segundo o Dicionário Teológico de Claudionor Corrêa de Andrade, oração é uma “prece dirigida pelo homem ao seu Criador com o objetivo de: 1) Adora-lo como Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-lhe pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; Colocar-se à disposição de seu reino”. Em síntese, podemos dizer que a oração é o meio de comunicação com Deus.
A ORAÇÃO COMEÇA COM A CONVERSÃO
Podemos afirmar que, ao passo que iniciamos a vida cristã, também começamos a orar. Quando o pecador sente a amorosa chamada de Deus (Pv 23.26), ele aproxima-se de Deus e pede-lhe perdão de seus pecados (Sl 32.5; Jr 33.8), o que constitui sua primeira oração, ele é perdoado, e experimenta a verdadeira conversão (Is 55.3). Neste momento, o Espírito Santo estabelece morada nele (Rm 8.9; I Co 6.19), o qual passa a sentir o intenso desejo de orar: “…derramarei o Espírito de graça e de súplicas…” (Zc 12.10). A partir de então, o ente divino que habita no crente faz com que ele sinta suas fraquezas e passe a viver uma vida de oração.
PORQUE DEVEMOS ORAR?
O cristão deve entender que a oração, assim como a leitura da Palavra, é algo indispensável ao seu desenvolvimento espiritual. É como a alimentação de uma criança, que determinará sua estatura, sua saúde, atividade mental, et,. Se a criança tem
uma alimentação deficiente, ela terá problemas de raquitismo, baixa imunidade, anemia, etc. Além do desenvolvimento espiritual, devemos orar porque:
1) A oração é um mandamento bíblico (I Cr 16.11; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24).
2) É o meio pelo qual recebemos as bênçãos de Deus (Lc 11.5,13; At 1.14).
3) Na oração falamos com Deus, e Ele se faz presente (Dt 4.7).
4) Na oração Deus fala conosco (II Co 12.9,10).
5) Recebemos ajuda divina (Hb 4.16).
6) Alcançamos o que pedimos (Mt 7.7,8).
IV – A ORAÇÃO DEVE SER UM HÁBITO DO CRISTÃO
A vida consiste de hábitos, tanto bons quanto maus. Os hábitos mais produtivos são fruto da disciplina, prática, e aplicação.
Enquanto a oração não for um hábito bem firmado e não tiver se tornado parte do estilo de vida do crente, sua vida será infrutífera e sem efeito apreciável. Os grandes homens de oração da Bíblia foram pessoas de rígidos hábitos de oração. O rei Davi escreveu: “De
tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei; e ele ouvirá a minha voz” (Sl 55.17). A respeito de Daniel foi escrito: “Entrou em sua casa (ora havia em seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como antes costumava fazer” (Dn 6.10). Daniel tinha hábitos de oração tão fixos, que nenhuma circunstância da vida tinha permissão para interrompê-los. Orações regulares era um costume habitual entre os judeus, pois estabeleciam três períodos de oração para todos os dias como nos casos citados de Davi e Daniel. Nos tempos neotestamentários, esses horários eram às nove horas da manhã, às três da tarde e ao pôr do sol. Embora, para alguns a prática tivesse se deteriorado para nada mais do que um ritual (Mt 6.5,16). Para a igreja primitiva, os horários fixos de oração foram seguidos fielmente. Somos
informados de que “Pedro e João subiam juntos ao templo à ora da oração, a nona” (At 3.1), ou seja, às três da tarde. Nosso objetivo com isto, não é estimularmos a fixação destes horários de oração seguidos pelos cristãos de Jerusalém, até porque estes horários fazem parte de um contexto social totalmente diferente do nosso. Porém, cada crente, por iniciativa própria, deve estabelecer um hábito pessoal de oração, de acordo com sua realidade (I Ts 5.17).
Fonte: http://www.lucianosantos.net/a-importancia-da-oracao-na-vida-do-crente/#.US2KeDCzeSo
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